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8 de ago. de 2017

O que os cristãos não devem fazer...

Cristãos podem seguir os costumes mundanos em cerimônias e celebrações que sejam comuns a todos os homens? Esta indagação pode em muito nos levar a pensar diversas ações copiadas e praticadas por nós cristãos. Em muitas, o teor ou o modo que se pratica pode ser um problema de ordem herética, ou até de mundanização. Pois bem, quero aqui destacar algumas práticas que devem ser observadas e orientadas a todos os cristãos.
1º - Ficar - Nas últimas décadas o termo "ficar" foi propagado com toda ênfase entre os jovens e adolescentes, algo que com o passar do tempo se tornou comum e nem teve tanta atenção por parte das famílias e autoridades eclesiásticas. Afinal, 'ficar' em termos de relação demonstra claramente um ato descompromissado pelas partes. É o ato ocasional do beijo e até sexo, apenas o ato do prazer em evidência e nenhum dos pares tem o compromisso após a experiência.
No meio dos cristãos, esse ato foi sendo introduzido de forma sorrateira sem que os líderes desconfiassem dos jovens e adolescentes que mantinham relações sexuais promíscuas antes do casamento, e nesses casos, sem nenhum ato para o casamento. Muitos cristãos foram levados presos pelo ato do 'ficar', onde o descompromisso gerou filhos fora dos planos de Deus. Ficaram tantas vezes escondidos e com pessoas diferentes que, no fim, passaram de escolhedores a preteridos nas relações.
O ato de ficar no meio dos filhos de Deus revelado em 1ª Samuel 2.18-26 onde mostra que os atos de Hofini e Finéias, filhos do sumo sacerdote Eli levaram aqueles jovens à destruição. A morte de sonhos e projetos, além claro, de filhos e esposas que ficaram à merce da vida.
2º - Namorar - Namorar não significa compromisso de casamento ainda. É o compromisso de conhecimento assumido por ambos, de conhecer o comportamento, de costumes religiosos, de família, e é nesse período que os pares podem desistir ou prosseguir diante do aferimento de informações alheias.
Vejo que, muitos casais trocam o tempo do namoro pelo do casamento, ou seja, trazem os atos reservados ao casamento para o namoro, e em busca do proibido, sentem mais fervor, amor, graça, paixão, e depois que se casam, muitas vezes tudo isso já tenha sido gasto e vivido da maneira mais errada possível, levando ao fracasso. 
Certos abraços, amassos, beijos e toques são provocativos, elevam a tensão hormonal e logo, o casal que parece fogo e gasolina no mesmo compartimento, vai pegar fogo.
A escritura nos mostra que relações de namoro não foram sadias para Sansão, Salomão e outros. Estes atos deve ser observados com toda atenção. Quantas mulheres terminam o namoro e seus namorados divulgam cada detalhe dos seus corpos, como se isso fosse algo comum. É isso que destrói a ideia de conhecimento antes, ou seja, em vez de conhecer o caráter, os costumes, se conhece o corpo e depois o caráter é revelado - aí é tarde.
3º - Noivado - Este é o tempo que o casal está de fato decidido a casar. Este período é fundamental para que o casal sonhe, projete e construa juntos. É a base para manter o casamento. O tempo de namoro, o de conhecer as ideias do outro já passou, agora é hora de levar adiante um projeto de família, de casados.
Vi várias experiências em que casais noivos desistiram dos seus sonhos, projetos e construções. Muitos são os motivos. Uns tiveram as duras experiências de traição, desgosto e o de ver no futuro cônjuge um modelo surreal para um casamento. Tinham tudo pronto, convidados já avisados, festa paga, e na hora "H", deu 'game over', ou seja, fim de jogo para este casal. Já vi choros, muitas lágrimas, e até casos de depressão por relacionamentos  de noivados terminados de uma hora para outra, sem nenhuma explicação.
Aí vai um conselho: "Não abandone as orações em torno de um relacionamento. A oração lhe trará respostas de coisas que ocorreriam 30 ou 40 anos depois. Deus pode lhe livrar de um relacionamento pífio de apenas algumas horas de amor e prazer, e lhe garantir algo duradouro, eterno e feliz".
Para nós cristãos, orar e agir com prudência é o essencial. Isso evita você ficar marcado como "boi que não tem cerca" ou "propriedade de todos". São coisas ruins que às vezes ouvimos até na fase do casamento, mas isso ocorre porque o modelo mundano teria sido copiado e praticado por cristãos.
O irmão namorou todas na Igreja, ficou noivo de várias, e se relacionou sexualmente com quase todas. Ao fim, esse camarada casa com outra da Igreja, mas sua mente não deixa de lhe acusar e lhe informar as experiências vividas com cada uma das "ex". O diabo sempre lhe preparará oportunidades para cair no laço novamente, levando ao adultério, prostituição e claro, ao fim do casamento de mentira.
4º - Chás - Muitas vezes a ideia da comemoração é boa, mas muitas vezes fogem à realidade de uma comunidade evangélica. Fico observando a capacidade dos cristãos colocar em xeque a imagem da Igreja e o nome dos irmãos para usar os padrões mundanos sem que haja permissão e liberdade para isso.
Os chás que costumeiramente vemos, os de bebês, de fraldas, de casa nova, de panela, e similares devem ser organizados e haver o equilíbrio das coisas faladas, praticadas, das brincadeiras e até nas comidas e bebidas que se põe na mesa. 
É importante haver cuidados com as inserções de ritos mundanos, de músicas e até mesmo de pessoas que não estejam no mesmo nível de entendimento, e isso pode gerar escândalos para os de fora. Ritos por exemplo como o corte de um pedaço da gravata e recolher valores para a noite de núpcias é muito comum, mas se for feito por pessoas incomuns a todos, pessoas sem carisma, sem respeito e sem uma boa postura, isso coloca todo o trabalho a se perder. 
O cristão deve respeitar o ambiente da Instituição, da Igreja e dos irmãos, não promovendo coisas incomuns e que gerem desconforto de fé, levando muitas vezes as pessoas a criticarem as posturas anti-bíblicas ou sociais.
É um absurdo que cristãos em cerimônias de noivados, aniversários e casamentos comprem bebidas alcoólicas e ou comidas impróprias aos cristãos, tudo para garantir a satisfação dos amigos e familiares que não são cristãos. Cristãos que agem assim precisam se converter novamente, pois ainda carregam costumes mundanos, e volta e meia se defrontam com esses males.
Observo que estes momentos, em todos eles a postura da vestimenta deve ser respaldada de forma que, ninguém adentre ao recinto da celebração, cerimônia ou festa de maneira indevida. Não podemos ser motivo de notícias e reclamações posteriores. Vigiemos nossa conduta ao querer ser igual ao mundo. Se o mundo quiser ser feliz e aparecer, ele deve imitar o padrão e modelo da Igreja. A Igreja não deve seguir um padrão que Deus não aprovou.
Estes momentos devem ser marcantes e marcados por pessoas de caráter, boa índole e que depois de 30 ou 40 anos, você possa ter prazer em tudo que fora feito naquele dia.

Por Josué Oliveira - Pastor

4 de ago. de 2017

Desafios da escolha do cônjuge

Foto: Site Família
É sabido que escolher a pessoa com que irá passar o resto da vida não seja fácil. Diante desta difícil decisão, venho aqui neste post elencar algumas importantes observações que se deve fazer antes de escolher ou tomar a decisão que 'deverá ser para a vida toda', é o que se espera dos casais cristãos.
Listo algumas importantes observações acerca do "julgo desigual", o qual tem sido um dos mais importantes e elevados problemas entre os casais. A convivência no julgo desigual na sua maioria das vezes gera problemas de entendimento do namoro ao casamento. Falar de julgo desigual na Igreja tem sido um enorme desafio, haja vista que os 'cristãos ditos modernos não querem conselhos bíblicos' e optam por manuais humanos e falhos sobre a desigualdade, onde tentam vencer de outras maneiras sem que a palavra de Deus os orientem. A desigualdade estampada é vista nos seguintes aspectos:

1º - A desigualdade da fé. Quando o casal em questão não professa a mesma fé, o ambiente de fé desse 'casal casado' será conturbado, ou seja, bem problemático. É a história de sempre, um quer amarrar e o outro ritualiza de outra maneira para desamarrar. Não chegarão a lugar algum com 'as fés' diferentes. É como se um casal entrasse em um carro e tomasse uma rodovia sentido sul, um quer ir para São Paulo e outro Rio de Janeiro. Será que chegarão a algum lugar com essa rota de viagem? Claro que não! Um terá que ceder para o outro, e, um ficará sem cumprir sua vontade em detrimento do outro, ou, ficarão na encruzilhada brigando pelos destinos.
A fé implica em caminhar no sentido literal e figurado de vários aspectos. É o caso de caminhar para a mesma Igreja, trabalho, profissão, etc. Se a fé não for para apoiar, ela se torna infrutífera.
Portanto, é fundamental fazer a escolha certa, a da pessoa que tenha o mesmo sentido de fé e prática. Não dá para a luz e a treva andar de mãos dadas, um se opõe ao outro.

2º - A desigualidade de cultura familiar. Outro desafio é a desigualdade de origem dos cônjuges. O cônjuge vem com costumes embutidos da família de origem. A Bíblia Sagrada quando aborda o assunto casamento com estranhos fala exatamente dos perigos de misturar as culturas, ou os cultos diferentes, seria um tremendo problema. Casar duas pessoas em que as famílias sejam opostas em suas culturas 'pode ser' um problema para a formação de uma nova cultura de família. Cada cônjuge vai viver acreditando na cultura que vivia, mas agora convive com alguém diferente e por isso frequentemente estarão em conflitos de aprendizados. 
Na Igreja não é incomum que ouçamos casais reclamando dos costumes que cada um descobriu no outro, parece novidade e isso gera desconforto. Às vezes ouvimos uma reclamação de que "...ele toma banho, tirou a cueca, jogou no chão e deixou lá" ou, "...estamos saindo e ela fica horas aprontando, e aí chegamos atrasados" - é isso que aprenderam em suas famílias, ou se acostumaram a fazer junto às suas famílias. Vejo que essas reclamações não são nada úteis quando estão casados e indispostos a mudanças. Vão passar o resto da vida brigando ou vão se separar. Lógico, daí a separação é a bestialidade cometida por causa do "ego", onde é mais fácil deixar o cônjuge que propriamente suportar por amor, se é que realmente fora amor.
A cultura alheia deve ser conhecida, respeitada, questionada, mas dialogada entre o casal sobre o que pensam para o casamento. Não adianta casar para depois questionar, o tempo de conhecer e se informar é no namoro, pois, o noivado é o tempo preparatório para o casamento e nele o casal já deve estar à parte das informações da família e cultura alheia.

3º - Desigualdade no foco. Muitos casais que venho lidando ao longo do exercício pastoral tem me surpreendido com a diferença de foco, ou seja, onde estão com os olhos. Muitas são as reclamações que, ao ouvi-las fico pensando na insensatez de cada um. A mulher quer uma casinha de boneca, o homem uma mansão; a mulher um filho, o homem três; a mulher quer fazer faculdade, o homem quer que ela cuide somente da casa e filhos; a mulher que curtir férias, o homem quer ficar em casa, etc. São tantos exemplos que mostram que esse tipo de casal não chegará a lugar algum se os olhos não estiverem na mesma direção. Haverá infelicidade se não houver flexibilidade quando o assunto for sonho.
Eu tive dificuldades no meu casamento com relação aos estudos, minha esposa era cética a esse assunto estudos, conhecimento. Ao longo do tempo, tivemos que chegar a um foco, ou, flexibilidade sobre esse assunto. 
Se um cônjuge não tem foco no seu sonho, no mínimo dever ser flexível para que ele seja realizado. Em muitos casos vejo uma total pressão e opressão que tira o sorriso, os sonhos e prazer na vida. É fato, o casal deve se apoiar mutuamente com relação ao foco, aí penso que "esse ano vai você, o ano que vem vou eu" - em casos de não poderem ir juntos. É importante que haja foco e flexibilidade no casamento, guarde isso! 
Quem não agir com flexibilidade estará matando o seu cônjuge aos poucos. Matar o cônjuge é matar a própria carne.

4º - Desigualdade de relações. As relações de família e amizades, muitas vezes são fatores potenciáveis à destruição do casamento. É a situação das opiniões diversas, os costumes e os caminhos que muitas vezes surgem como escapes, e assim, a desigualdade é um problema.
É preciso manter próximo as pessoas de bem, as que nos querem bem e as que nos dão bons conselhos. Estas valem ouro, em qualquer lugar ou circunstância da vida.
Ter muitas pessoas no rol de nossa amizade, não significa que temos muitos amigos íntimos, sinceros, íntegros. Às vezes temos muita gente para quem contar os problemas, mas não temos muita gente que nos ajude a resolvê-los. Gente fiel, honesta e que faça as coisas certas.
A quem você ouve nas suas dúvidas? Quem você procura para se aconselhar? Quem são essas pessoas? O que elas representam espiritualmente? Os conselhos são verdades ou não? Elas tem postura prática nas opiniões?
Escolher um cônjuge que seja desprendido dos conselhos alheios é um desafio. O cônjuge tem que ter postura! O cônjuge precisa ser um exemplo bom ao ouvir os conselhos e as posturas alheias e identificar aquilo que é possível aplicar na sua vida conjugal.

Em outro post, trarei mais detalhes sobre os desafios.

Por Pastor Josué Oliveira